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Estadão: Ibovespa fecha em alta com apoio de blue chips em dia de votação do Orçamento de 2026
O Ibovespa hoje fechou em alta de 0,35% aos 158.473,02 pontos. No final da tarde, o Congresso aprovou o Orçamento para 2026. O texto fixa despesas de R$ 6,543 trilhões, além de estipular um superávit de R$ 34,5 bilhões. O número é R$ 200 milhões acima do centro da meta fiscal para o ano, fixada em R$ 34,3 bilhões. No exterior, o destaque foi o sentimento do consumidor, medido pela Universidade de Michigan.
O Ibovespa hoje fechou em alta de 0,35% aos 158.473,02 pontos, após o Congresso aprovar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026. No exterior, o destaque foi o sentimento do consumidor, medido pela Universidade de Michigan.
A aceleração das blue chips ajudou a manter o índice Ibovespa no campo positivo, em dia de vencimento de opções sobre ações, apesar das incertezas fiscais. Enquanto isso, o dólar hoje fechou em alta de 0,11% e encerrou o pregão no maior valor desde 1º de agosto.
No final da tarde, o Congresso aprovou o Orçamento para 2026. O texto fixa despesas de R$ 6,543 trilhões, além de estipular um superávit de R$ 34,5 bilhões. O número é R$ 200 milhões acima do centro da meta fiscal para o ano, fixada em R$ 34,3 bilhões.
A valorização do Ibovespa no dia seguiu a alta dos índices de ações norte-americanos, além do avanço de 1,08% do petróleo Brent e de 0,52% do minério de ferro na China.
Ontem, o Ibovespa encerrou em alta de 0,38%, aos 157.923,34 pontos. O índice acumulou perda semanal de quase 1,5%, após ter registrado valorização de 2,16% na semana anterior.
Matheus Amaral, especialista em renda variável do Inter, avalia que há espaço para novos avanços do Ibovespa em 2026. Segundo ele, a perspectiva de queda da Selic no início do próximo ano, somada à expectativa de novos cortes de juros nos Estados Unidos e ao valuation “esticado” de algumas ações de tecnologia em Nova York, pode direcionar recursos para mercados emergentes como o Brasil, vistos como oportunidades.
A agenda de indicadores desta sexta-feira foi esvaziada no Brasil e no exterior. Ainda assim, as blue chips ficaram no centro das atenções por conta do vencimento de opções sobre ações na B3. Paralelamente, o noticiário corporativo trouxe informações capazes de influenciar os negócios na Bolsa brasileira.
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A Petrobras (PETR3; PETR4), por exemplo, assinou novos contratos de longo prazo com a Braskem para a compra e venda de nafta. A estatal também aprovou investimentos na área de gás na Bacia de Sergipe-Alagoas. As ações da petroleira subiram 0,71% e 0,49% nos ativos ordinários e preferenciais, respectivamente.
Ibovespa hoje: os destaques do mercado de ações nesta sexta-feira (19)
Bolsas globais avançam com foco em dados europeus e juros no Japão
Os índice de Nova York avançaram. Na Europa, as Bolsas também fecharam em alta. O índice FTSE 100 subiu 0,61%, aos 9.897,42 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 0,40%, a 24.295,95 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,01%, a 8.151,38 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 0,66%, a 44.757,55 pontos. Em Madri, o Ibex 35 valorizou 0,39%, a 17.199,40 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 registrou alta de 1,03%, a 8.211,61 pontos.
As vendas no varejo do Reino Unido caíram 0,1% em novembro ante outubro, contrariando a expectativa de alta de 0,5%. Já a confiança do consumidor na Alemanha deve piorar em janeiro, com as famílias mostrando menor disposição para compras diante da expectativa de queda de renda e economia estagnada, segundo o índice GfK.
Na Ásia, as Bolsas subiram, com Tóquio em alta de 1%, após o Banco do Japão (BoJ) elevar os juros de 0,50% para 0,75% ao ano — o maior nível em 30 anos. O presidente do BoJ, Kazuo Ueda, afirmou que o banco central continuará subindo juros caso a economia e os preços evoluam em linha com as projeções.
BC realiza leilão de linha de US$ 2 bilhões
O Banco Central vendeu todos os US$ 2 bilhões ofertados em dois leilões de dólares com compromisso de recompra (leilão de linha) realizados nesta sexta-feira, de 10h30 às 10h35. O certame não estava relacionado à rolagem de operações anteriores. Assim, representa a injeção de novos recursos no mercado.
A autarquia vendeu US$ 1 bilhão no leilão número 239, com liquidação da operação de recompra no dia 5 de maio de 2026. Duas propostas foram aceitas, e a taxa de corte foi de 4,919200%. Outros US$ 1 bilhão foram vendidos no leilão número 240, com liquidação da recompra em 2 de junho de 2026. Apenas uma proposta foi aceita e a taxa de corte ficou em 4,856100%.
Agenda de dados do dia
No Brasil, o mercado repercutiu os dados do setor externo brasileiro, que apontaram déficit em conta corrente de US$ 4,943 bilhões em novembro, ligeiramente abaixo da mediana das estimativas, de US$ 5,05 bilhões. Já o Investimento Direto no País (IDP) somou US$ 9,820 bilhões no mês, próximo ao teto das projeções, de US$ 9,9 bilhões.
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Nos Estados Unidos, o destaque foi o índice de sentimento do consumidor, elaborado pela Universidade de Michigan, que subiu para 52,9 em dezembro, ante 51 em novembro, segundo levantamento final divulgado pela instituição nesta sexta-feira. O resultado veio abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet, de 53,4, e da leitura preliminar, de 53,3.
As vendas de moradias usadas nos EUA subiram 0,5% em novembro ante outubro, para o ritmo anual sazonalmente ajustado de 4,13 milhões de unidades, segundo pesquisa da Associação Nacional de Corretoras (NAR, na sigla em inglês). O resultado ficou aquém da expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam uma alta de 0,7%.
Esses e outros dados do dia ficaram no radar de investidores e impactaram as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa hoje.