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CNN: Ibovespa fecha em alta com falas de Galípolo e juros dos EUA
O Ibovespa operou em alta marcada pelo avanço dos futuros do minério de ferro, que beneficiou as ações da Vale, mas queda dos preços do petróleo no exterior reverberou nos papéis da Petrobras. O Ibovespa ganhou 0,41% nesta terça-feira, 25, a 155.910,18 pontos. O índice ultrapassou os 156 mil pontos no melhor momento, mas reduziu o fôlego em meio à pressão negativa dos papéis da Petrobras, acompanhando a queda do petróleo no exterior, e enfraquecimento de outras blue chips.

O Ibovespa operou em alta marcada pelo avanço dos futuros do minério de ferro, que beneficiou as ações da Vale, mas queda dos preços do petróleo no exterior reverberou nos papéis da Petrobras.

A Bolsa teve ganhos de 0,41% neste pregão, a 155.910,18 pontos.

O índice ultrapassou os 156 mil pontos nesta terça-feira no melhor momento, mas reduziu o fôlego em meio à pressão negativa dos papéis da Petrobras, acompanhando a queda do petróleo no exterior, e enfraquecimento de outras blue chips.

Os papéis da Petrobras fecharam em baixa de 0,96% e 0,80%. Já a Vale registrou alta de 0,78% nos contratos.

A possibilidade de corte de juros nos EUA em dezembro permanece no foco, com os ativos precificando nesta manhã de terça-feira 80,7% de chances de redução de 25 pontos-base, contra 19,3% de probabilidade de manutenção, conforme a Ferramenta CME FedWatch.

A taxa de juros nos EUA está atualmente na faixa de 3,75% a 4,00%, enquanto a taxa básica Selic está em 15% ao ano no Brasil. Este diferencial de juros entre Brasil e EUA tem sido apontado por analistas como um fator de atração de recursos para o país, o que vem mantendo o dólar em níveis mais baixos.

Investidores também monitoram a participação do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em comissão no Senado, onde ele afirmou que o BC não pode perseguir a banda superior da meta de inflação, de 4,5%, mas sim o centro do objetivo, de 3%.

"A meta não é a banda superior. A banda foi feita para que, dado que (a inflação) oferece flutuações... criou-se um 'buffer' para amortecer eventuais flutuações. Mas de maneira nenhuma a meta é de 4,5%", disse Galípolo.

Na segunda-feira (24), em evento em São Paulo, o presidente do BC disse que a instituição está insatisfeita com o nível da inflação e que, por isso, a Selic segue em patamar restritivo.

O diretor de Política Monetária do BC, Nilton David, descartou a possibilidade de nova alta da Selic.

"Aumentar os juros não está mais no cenário-base do BC. A questão agora é entender quando será o processo de corte de juros", disse. O movimento dos juros está alinhado ao recuo do dólar ante o real.

Os juros futuros operavam nas mínimas após as falas. Às 9h50, a taxa de DI (deposito interfinanceiro) para janeiro de 2027 recuava para 13,515%, de 13,552%, e o para janeiro de 2029 cedia para mínima de 12,765%, de 12,799% no ajuste anterior.

Nesta manhã, o Banco Central informou que o Brasil teve déficit em transações correntes de US$ 5,121 bilhões em outubro, acumulando em 12 meses um rombo equivalente a 3,48% do PIB (Produto Interno Bruto). A expectativa em pesquisa da Reuters com especialistas era de um saldo negativo de US$ 4,8 bilhões em outubro.

Em eventos recentes, Galípolo tem ponderado que o déficit em transações correntes no Brasil reflete o quanto o consumo no país segue aquecido, apesar das restrições da política monetária.