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TNOnline: Ibovespa volta a 145 mil pontos com alta de 5% do petróleo e reunião EUA-China
O Ibovespa fechou em alta de 0,59%, aos 145.720,98 pontos, maior nível desde 30 de setembro, com giro financeiro de R$ 19,14 bilhões, valor ainda abaixo da média diária de R$ 23 bilhões. O índice perdeu fôlego no início da tarde, mas voltou a ganhar tração quando a Casa Branca confirmou que Trump se reunirá com Xi Jinping na próxima quinta-feira. O presidente norte-americano afirmou que acha que o encontro "será muito bom". A notícia também animou as bolsas de Nova York.

O Ibovespa fechou em alta de 0,59%, aos 145.720,98 pontos, maior nível desde 30 de setembro. A valorização foi puxada pela disparada superior a 5% do petróleo depois que Estados Unidos e União Europeia anunciaram novas sanções contra a Rússia. Brent e WTI alcançaram o maior preço em duas semanas e impulsionaram as ações da Petrobras, que avançaram 0,72% (ON) e 1,14% (PN).

O índice perdeu fôlego no início da tarde, mas voltou a ganhar tração quando a Casa Branca confirmou que Donald Trump se reunirá com Xi Jinping na próxima quinta-feira. O presidente norte-americano afirmou que acha que o encontro "será muito bom". A notícia também animou as bolsas de Nova York. Ainda assim, o giro financeiro na B3 somou R$ 19,14 bilhões, abaixo da média diária de R$ 23 bilhões.

"O dia é de alta para a Bolsa, mas o volume financeiro está baixo. Existe um viés positivo, um tom de fundo melhor, mas ainda muitas dúvidas. E quando há dúvida, ou o investidor vende, ou fica quietinho. Hoje o mercado está quietinho", resumiu Marcelo Boragini, sócio e especialista em renda variável da Davos.

Boragini mencionou seis fatores de incerteza: o CPI nos EUA e o IPCA-15 no Brasil, que devem ser divulgados na sexta-feira; o shutdown do governo americano, já com 23 dias; a possível reunião entre Luiz Inácio Lula da Silva e Trump no domingo; o desfecho do encontro entre Trump e Xi Jinping; a decisão do Federal Reserve no fim de outubro; e a indefinição sobre o ajuste fiscal brasileiro.

Em relação ao fiscal, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda, disse que apresentará parecer na próxima semana. Já a arrecadação federal de setembro ficou em R$ 216,727 bilhões, ligeiramente abaixo da mediana de R$ 217,4 bilhões.
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No front monetário, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que as expectativas de inflação ainda estão fora da meta, embora reconheça um processo de desaceleração em curso. O Projeções Broadcast aponta que o IPCA-15 de outubro deve arrefecer para 0,24%, após 0,48% em setembro.