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TNOnline: Bolsas da Europa fecham em baixa, pressionadas por escalada nuclear
As bolsas da Europa fecharam em baixa pressionadas pela escalada das tensões geopolíticas no conflito entre Ucrânia e Rússia. Uma mudança na postura nuclear por parte de Moscou impulsionou temores de uma onda de aversão a riscos. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,46%. Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,13%. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,67%. Em Paris, o CAC40 recuou 0,67%. Em Milão, o FTSE MIB teve queda de 1,28%. Em Madri, o Ibex 35 caiu 0,83%. Em Lisboa, o PSI 20 recuou 0,84%.

As bolsas da Europa fecharam em baixa hoje, em sessão na qual foram pressionadas pela escalada das tensões geopolíticas no conflito envolvendo Ucrânia e Rússia. Uma mudança na postura nuclear por parte de Moscou impulsionou temores de que a guerra na Europa possa ingressar em uma nova fase, levando a uma onda de aversão a riscos.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,46%, a 500,52 pontos. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,67%, a 19.061,16 pontos. Em Paris, o CAC40 recuou 0,67%, a 7.229,64 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve queda de 1,28%, a 33.324,73 pontos.

Depois de uma abertura majoritariamente positiva, os mercados acionários da Europa assumiram claro viés de baixa após notícia de que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, aprovou uma atualização da doutrina nuclear de Moscou, o que não acontecia desde junho de 2020. A iniciativa veio dias após os EUA autorizarem a Ucrânia a utilizar mísseis de longa distância de fabricação americana para ataques no território russo. Kiev lançou seis mísseis ATACMS em um ataque na região russa de Bryansk, afirmou o Ministério de Defesa da Rússia nesta terça-feira, dias após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, flexibilizar restrições para o uso de armas dos EUA por Kiev na guerra que hoje atingiu o marco de 1.000 dias.

No âmbito macroeconômico, foi confirmado hoje que a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro acelerou para 2% em outubro, ante 1,7% em setembro, voltando a ficar em linha com a meta oficial de preços do Banco Central Europeu (BCE). O dirigente do BCE Madis Muller sugeriu nesta terça-feira que outro corte de taxa de 0,25 ponto porcentual poderia ser possível antes do fim do ano, marcando potencialmente a quarta redução dos juros europeus em 2024. Muller enfatizou, contudo, que ele não vê razão para ajustes maiores nas taxas neste momento.

No Reino Unido, a queda da bolsa foi limitada por perspectivas para a trajetória de juros do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) após o presidente Andrew Bailey e outros dirigentes defenderem no parlamento britânico que há espaço para redução gradual das taxas, a depender dos dados. Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,13%, a 8.099,02 pontos.

Entre ações individuais, a da Nestlé caiu 2,12% em Zurique, após a gigante de alimentos suíça reduzir sua meta de lucratividade para 2025. Em Madri, os papéis do Caixabank caíram 5,06%, com perspectiva para lucratividade mais fraca e renda resiliente à medida que as taxas de juros aumentam. Na cidade, o Ibex 35 caiu 0,83%, a 11.577,70 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 recuou 0,84%, a 6.359,62 pontos.